domingo, 23 de setembro de 2007

O Bicho do Mato finalmente mostrou a sua cara

Encorajado e auxiliado por João Bosco (bateria), Marcos Yallouz (contrabaixo), Rodrigo Tozzette (vocais e guitarra), Fábio “Corvo” Terra (guitarra) e Alex “Fralda” Cavalheri (teclados), mais o super-apoio de Carlão (percussão) o “Bicho” foi ganhando forças e mostrou toda sua capacidade rock in roll de ser.



O Bando do Velho Jack com suas baquetas de “galho de goiabeira”, as cordas de “cipó-aço”, e teclas de “cedro” soltou o Bicho Mato no seu habitat, o Centro de Convenções Ruben Gil de Camillo. O “Bicho” entusiasmado ao ver o espaço lotado de pessoas sedentas por boa música foi logo soltando seu rugido com Fim do Mato Magnetizado, seguido de todas as outras músicas inéditas do novo CD.


Além das inéditas e de autoria própria o Bando também tocou em parceria com Geraldo Espíndola “Mito Solar da Morte” (composta por Geraldo). À companhia da agitada guitarra de Guilherme Cruz, Bando tocou “Como ser feliz ganhando pouco”, o que é uma constante na vida dos músicos do Estado. No bis o Bando contou com a participação mais do que especial de Débora Carvalho, uma das cantoras mais reconhecidas do cenário rock paulistano, ex integrante do Made In Brazil por 20 anos, mostrando seu talento, desenvoltura e atitude rock junto com o Velho Jack na clássica Minha Vida É Rock'n' Roll. "


Houve execução de músicas de CD’s anteriores como Palavras Erradas, Cão de Guarda, Trem do Pantanal, Cavaleiro do Luar. O problema maior foi a falta de tempo, poderíamos passar dias e dias ouvindo o bom rock’n roll “velhojackiano”, mas o fim da noite se aproximava e a saudade daquelas guitarras e baixos solando, da bateria tocando os teclados afinando tomou o teatro.


O acanhado Bicho do Mato revelou-se sublime no que diz respeito a acordes inebriantes, notas de sentimentos, composições objetivas em tom de poesia. O que se percebe é a preocupação, não em agradar, mas em produzir algo da melhor qualidade.

A mais bela festa de rock da cidade deixou o gostinho de quero mais, que não foi saciado nem mesmo com o bis. Assim os próximos passos são: comprar o CD e continuar indo aos shows e constatar que em plena era dos ajustes digitais o Bando do Velho Jack usa e abusa mesmo é de sua competência, pois como dizem por ai: “Quem sabe faz ao vivo!” E bota Saber nisso...

O Bando do Velho Jack irá se apresentar dias:
29/09 (sábado) no Barzin
30/09 (domingo) no Som na Concha
06/10 em Primavera do Leste - MT
30/10 no 21 Bar e Lazer

Ufa... Não há a justificativa de que eles não fazem shows!

www.velhojack.com.br

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Concha no Som

Em mais um sucesso de público o Projeto Som na Concha recebeu duas bandas de qualidade reconhecida pela platéia que esteve presente!

Iniciado com a banda Whisky de Segunda, que nos remete ao Blues de primeira. Com acordes bem moldados e vozeirão de Robson Pereira acompanhando a guitarra de Jefferson Pasa, contrabaixo de João Carlos e bateria de Átila Malhado mostrava músicas conhecidas e de autoria própria, muito bom! Realmente a noite prometia. O anúncio do final da apresentação do blues foi seguido de um sonoro AHHHHH, mostrando o quanto a banda agradou!! E continuará agradando, pois pensa em breve lançar um CD.



Na seqüência o público contou com a apresentação da banda Olho de Gato que dispensa apresentações, com Bola (bateria), Anderson Rocha (guitarra), Luiz Henrique (baixo) e Marcelão (vocais). A banda trouxe composições inéditas que estarão no próximo CD Vintage (significa feito à mão) e músicas do CD Olho de Gato VIVO. Sem falar das super participações de Beth e Betinha, Celito Espíndola e Alex "Fralda" Cavalheri.


Uma coisa o público não pode negar, além muito profissionalismo as bandas tinham também muita qualidade. Em nome e todos os presentes na Concha Acústica Helena Meireles agradeço aos organizadores e artistas que fizeram dessa edição uma das melhores.

domingo, 9 de setembro de 2007

"Macaxeira" com Teixeira

Rodrigo juntamente com Alex Mesquita (baixo), Fernando Bola (bateria) e Anderson Rocha (guitarra) apresentaram-se no SESC e mostraram que essa nova, com qualidade de experiente, geração sul-mato-grossense têm muito preparo, competência, responsabilidade e talento no que fazem.



Com músicas inéditas, 24 Horas(vídeo) , Tá pegando fogo e participações de Marcelo Oliveira, Luiz Henrique, Alex Cavalheri e Rodrigo Sater, o show teve uma energia diferente logo de entrada. Rodrigo Teixeira compondo um figurino todo pantaneiro rock’n roll animou a galera com sua presença de palco toda irreverente.



Essa apresentação também serviu para mostrar que mesmo com a insistente desatenção dos campo-grandenses e sua persistência em louvar somente a música sertaneja, o afinco e disposição para mostrar a real qualidade do nosso Estado não cessarão jamais.



Em breve, Rodrigo Teixeira e Mandioca Loca nos brindarão com um CD, o jeito é apenas esperar pelo próximo passo que esses “aipins desvairados” darão.